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No meio da multidão, mil olhares se cruzam, se perdem e se encontram. Cada olhar, ao tocar o outro, reconhece e cria significado. O olhar não apenas observa, mas dá existência ao que é visto — como propôs Sartre, o olhar do outro nos define, nos faz conscientes de nós mesmos.
O olhar é mais do que simples percepção; é um ponto de desejo e uma ausência que nos move. Não se trata apenas do que vemos, mas do que desejamos enxergar através dos olhos do outro. O olhar simboliza essa carência constante e a jornada visual que nunca se completa.
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